Procurei-te no alvorecer destes dias
Somente encontrei a noite tranquila
A descansar nestas mãos frias…
Procurei-te no entardecer da vida
Mas, no crepúsculo recusas-te estar
Por uma desconexa ideia mantida…
Procurei-te até na madrugada
Junto aos medos que te esquivas
Mas, mais uma vez nada…
E se amanhã ainda procurar-te
Será para finalmente
Um fim anunciar-te…
E digno da única verdade
Questiono-me… alguma vez admitirás
O desleixo da duplicidade?
Enfim paz…
Miguel Gonçalves
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